Na arquitetura sensorial, a visão assume um papel central. Ambientes com excesso de objetos, criam uma sensação de confusão e peso energético. O mesmo acontece com cores que combinam entre si. A visão pede harmonia e minimalismo.
Nossas experiências e memórias são profundamente regidas pelos sentidos. Somos o que vemos, respiramos, ouvimos, comemos, pegamos e sentimos. Dessa forma, os seis sentidos – visão, tato, olfato, paladar, audição e intuição, funcionam como pequenas partes que criam o nosso todo.
VISÃO
TATO
As texturas aguçam nossos estímulos sensoriais. A infinidade de materiais existentes atualmente nos permite proporcionar diferentes resultados. Superfícies lisas, como vidros e aço inox, filetes de pedras e revestimentos, sugerem o toque, assim como papéis de parede com impressão 3D.
AUDIÇÃO
Os sons nos permitem uma sensação de preenchimento. As ondas sonoras nos envolvem e estimulam reações, emoções, pensamentos e lembranças. É algo muito marcante em um projeto arquitetônico. A música é definida como a arte de manifestar a alma, gerando um forte encontro com a arquitetura.
OLFATO
O cheiro é um ativador sensorial que está presente em todos os lugares e é responsável por trazer à tona várias memórias. Para ativar esse sentido, os aromas ajudam na composição de um ambiente arquitetônico, transmitindo sensações como de limpeza, relaxamento e bem-estar.
PALADAR
Um projeto arquitetônico que leva em consideração a construção de um pomar ou mesmo temperos cultivados em pequenos vasinhos contempla o sentido do paladar. Pequenas varandas gourmet já são o suficiente para proporcionar toda essa sensação de bem-estar e conexão com a natureza.
INTUIÇÃO
O sexto sentido está no sutil, no invisível, no despercebido. É a intuição ativada. O ambiente intuitivo é aquele que recebe, que abraça e acolhe sem ter hora para chegar e ir embora. Contempla a simplicidade, convidando para estar sem julgamentos, conectando-se a si mesmo.