Vamos desconstruir a palavra biofilia. No seu sentido literal, do grego, bios significa vida e philia significa amor ou afeição. Portanto, significa literalmente “amor pela vida”.

Este termo tornou-se popular quando o ecólogo americano Edward Wilson levou a público a hipótese de que os seres humanos têm uma ligação emocional inata com outros organismos vivos e com a natureza. O termo inato é usado para significar que essa ligação emocional provém dos nossos genes, ou seja, tornou-se hereditária. Isto acontece porque 99% da história da humanidade não se desenvolveu nas cidades, mas em convivência íntima com a natureza.
Constatamos, então, que a biofilia provém da necessidade genética que temos de estar em contato e conviver com a natureza para uma vida plena de saúde e equilíbrio emocional.

Logo, se existe a busca constante sobre o “viver melhor”, a arquitetura vem para promover esta conexão com o Design Biofílico. Entendem quando falo que a profissão arquiteto vai muito além de projetar espaços esteticamente perfeitos?
No Design Biofílico o desenho dos espaços se funde com a natureza de forma consciente.
Isto inclui os sistemas e processos naturais em edifícios e paisagens construídas, conectando-os com o mundo natural, não apenas inserindo um objeto da natureza em um ambiente projetado, mas sim, criando um habitat que funcione no melhor interesse do ecossistema e das pessoas que ali habitam.
Como você tem se relacionado com a natureza, considerando o lugar que você vive? À primeira vista pode parecer um mero detalhe, mas quando você passa a conviver, percebe que os benefícios vão além da estética e se transformam em longevidade. Pense nisso!
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